Dados
Qualquer pessoa que já tenha feito uma compra online, participou no e-commerce – transações comerciais via Internet. O e-commerce tem ganho terreno em relação às lojas físicas – brick and mortar – ao longo dos anos e muito se deve aos gigantes como a Amazon, eBay e Alibaba. Os hábitos dos consumidores estão em constante evolução e as empresas têm de acompanhar esta mudança. Com cerca de 77% dos americanos a possuírem um smartphone, a expansão do m-commerce (transações comerciais completadas via mobile) está a acontecer.
O mobile tem terreno fértil para o investimento em Marketing por parte das empresas. Se tens dúvidas quanto ao crescimento do m-commerce, vê estes dados estatísticos:
- Em 2014, o m-commerce cresceu 47%.
- Esperava-se um crescimento na ordem dos 13% para o e-commerce entre 2013 e 2016, e um crescimento na ordem dos 42% (3x mais) para o m-commerce, no mesmo intervalo de tempo.
- Em 2014, as compras online feitas via mobile totalizaram o valor de 19 biliões de dólares. Em 2016, atingiram o valor de 3 biliões de dólares (se tivermos em conta que o e-commerce gera um total de 201 biliões de dólares por ano, com um crescimento de 10 a 12% por ano, é fácil perceber que o m-commerce está em claro crescimento).
Tendências e Mudanças
Ao contrário das compras feitas no computador, onde o foco é o site da empresa, nos dispositivos móveis (smartphones, tablets, etc.) os clientes interagem com as empresas de múltiplas formas: aplicações para mobile, sites, redes sociais, mensagens de texto e mais. No entanto, todas estas janelas ainda não suficientes para fazer o m-commerce superar as vendas geradas a partir de desktops. Por exemplo, se é verdade que os consumidores passam mais tempo – 59% – em sites de e-commerce via mobile, isto converte-se em apenas 15% das vendas geradas online. 85% das compras feitas online, são finalizadas através de um desktop.
São diversas as razões para que o volume de compras online feitas através de dispositivos móveis ainda não consiga igualar as que são feitas via desktop. A primeira e principal razão está relacionada com questões de segurança (ou falta dela). Apenas 14% dos consumidores dizem sentir-se muito confiantes no momento de finalizar uma compra via mobile. Além disso, muitas empresas ainda não conseguem tornar os seus processos de compra compatíveis com os dispositivos móveis (formulários abreviados, preenchimento automático, emblemas de segurança), levando a uma percentagem elevada de abandono do carrinho no momento de finalizar a compra.
Estabelece-se, então, um padrão de maior pesquisa feita via mobile, e finalização de compra feita via computador.
Apesar do m-commerce ainda não ter atingido o seu auge, potencial não lhe falta. A BI Intelligence, uma empresa de pesquisa detida pela Business Insider, estima que em 2020 o m-commerce esteja a criar lucros na ordem dos 284 biliões de dólares e que totalize cerca de 45% do total das compras feitas online. À medida que as empresas se começarem a focar em melhorar a experiência do cliente a fazer compras via moible, corrigindo as falhas de segurança e oferecendo mais incentivos para que os consumidores adquiram através dos seus smartphones ou tablets (como ‘clubes de fidelização’ e descontos para clientes mobile), vamos assistir a um crescimento vertiginoso do m-commerce.
Tracy Blanchard
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